Sobre
O início da ocupação do bairro ocorreu em 1979 em razão de uma
grande enchente do Madeira, que invadiu algumas casas situadas
no bairro do Triângulo, obrigou os moradores a procurarem outro
local para construir suas residências. A área selecionada para
recepcionar essas pessoas ficava próxima de um sítio de
propriedade do conhecido Cabo Lira.
Nesta região, em 1980 houve um movimento de ocupação e em 1982,
a municipalidade abriu algumas ruas, assentando 500 famílias em
lotes demarcados em um espaço popularmente conhecido como
Planeta dos Macacos. O recém bairro criado era chamado por esse
nome em alusão a um seriado que passava na tv Globo. Outro
denotativo usado para o novo bairro: Planeta dos Homens. Ele
continuou a se expandir, sofrendo uma nova ocupação, provocadas
por pessoas que se autodenominavam "donas" das terras devolutas.
Uma igreja católica foi construída e o pároco, Padre John Fagan,
inconformado com o nome Planeta dos Macacos que considerava
pejorativo, reuniu os moradores e sugeriu que o nome do bairro,
fosse mudado, foi realizado um plebiscito, sendo escolhido o
nome de São Sebastião, que é o patrono da nova igreja
inaugurada, Santo protetor dos enfermos e militares.
O nome de São Sebastião foi oficializado, ficando como
reminiscência do nome primitivo, uma pequena elevação chamada de
morro dos macacos. A Igreja Católica dedica o dia 20 de janeiro
ao Santo Mártir, ocasião em que a comunidade do bairro e a
igreja realizam a abertura dos festejos.
Os antigos moradores do bairro relatam que o igarapé dos Tanques
que atravessa o bairro, chamava a atenção dos bairros vizinhos,
o que atraia pessoas buscando áreas de lazer. Além disso, outros
pontos de referência do bairro são a Escola Estadual de Ensino
Fundamental e Médio São Sebastião e a Companhia de Pesquisa de
Recursos Minerais (CPRM).
Em 1992 um homem de boa vontade levou um tiro no pescoço que o
deixou paraplégico. Com a indenização recebida do estado, ele
comprou oito lotes e construiu a casa de apoio Lar São
Francisco, espaço para receber paraplégicas que chegavam a Porto
Velho em busca de tratamento.
Durante o período das chuvas (o inverno amazônico), em 2014,
muitas casas próximas ao igarapé dos Tanques foram inundadas em
decorrência da cheia do Madeira atingir, ocasionando muitos
prejuízos. Muitos moradores foram transferidos para a Associação
do Bairro e, outros, receberam auxílio moradia do Município.
Resumo do livro: Os Bairros na História de Porto Velho
Autora: Yêdda Pinheiro Borzacov
Criado pela Lei n° 840/1989 - acesse clicando aqui .
Não possui informações sobre população deste bairro no IBGE